Edenilso Rossi Arnaldi destaca o crescimento do PIB da construção em 2019

O Produto Interno Bruto do setor avançou 1,6% em 2019 — foi o primeiro período positivo da indústria depois de cinco anos.

No último dia 4 de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou o ano de 2019 com crescimento de 1,1% — totalizando o valor de R$ 7,257 trilhões. O número configura-se no terceiro resultado positivo consecutivo do País, que já havia registrado as altas no PIB de 1,1% tanto em 2017 quanto em 2018 (recuperando-se das retrações de 3,5% em 2015, e 3,3% em 2016).

No que se refere especificamente à construção civil, as notícias também são boas. O PIB do setor avançou 1,6% em 2019. Foi o primeiro ano positivo da indústria depois cinco anos no vermelho. O empresário do ramo da construção, Edenilso Rossi Arnaldi — que é fundador e presidente da Sial Engenharia — reporta que esse crescimento foi puxado, principalmente, pelo segmento de edificações imobiliárias.

Além disso, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) também do IBGE, houve acréscimo de 0,5% na ocupação da construção civil. Ainda, segundo a pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada no início de março, as vendas de imóveis aumentaram 9,7% em 2019, em comparação com 2018. Foram 130,5 mil unidades vendidas ano passado diante de 118,9 mil em 2018. Para 2020, as expectativas do presidente da CBIC, José Carlos Martins — divulgadas antes da pandemia do novo coronavírus (COVID-29) ganhar tamanha proporção — eram de que o crescimento de quase 10% se repetisse.

Edenilso Rossi Arnaldi ressalta, porém, que, apesar do avanço do PIB da construção civil, o número ainda ficou abaixo da previsão da CBIC para 2019, que era de um crescimento de 2%. Nesse sentido, José Carlos Martins explicou que o resultado foi frustrado pelo desempenho na área de habitação de interesse social, que possui 90% do déficit habitacional brasileiro.  “Apesar de ter crescido, o segmento poderia ter alta superior, pois ficou sem contratações durante muitos períodos de 2019, da mesma forma que no início de 2020”, avaliou ele.

Em reportagem publicada no dia 5 de março, a Agência CBIC destacou, ainda, alguns pontos a respeito do crescimento da construção civil e seu impacto no Produto Interno Bruto brasileiro. Dentre eles, que o consumo das famílias brasileiras aumentou 1,8% em 2019, e que “a redução da taxa de juros e a melhora do mercado de trabalho ajudam a justificar este desempenho”.

“Os investimentos também cresceram: 2,2%. A alta de 1,6% no PIB da Construção Civil certamente contribuiu para esse dinamismo. O setor é responsável por cerca de 50% dos investimentos. A taxa de investimentos no País encerrou o ano em 15,4%, número pouco superior a 2018 (15,2%), mas ainda muito distante dos resultados apresentados no início da década (cerca de 20%)”, acrescentou a matéria.

Também de acordo com a Agência CBIC, a Construção Civil apresentou queda de 2,5% em seu PIB no quarto trimestre do ano passado (em relação ao terceiro trimestre, na série com ajuste sazonal). “Foi o pior desempenho dentre todos os setores de atividade. Esse resultado impediu uma melhor performance do setor em 2019”, pontuou o texto — lembrando que as estimativas de crescimento para o PIB da Construção eram de 2%, reforça Edenilso Rossi Arnaldi.

Conforme a matéria da Agência CBIC, as dificuldades de liberação de recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que certamente contribuíram para reduzir as obras no País; bem como os investimentos em infraestrutura que não se concretizaram; e o direcionamento de verbas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o consumo, que reduziu valores para o financiamento imobiliário, são alguns dos fatores que ajudam a explicar esse resultado no quatro trimestre de 2019.

“Apesar de ainda muito modesto, diante de uma queda acumulada de aproximadamente 30% no período 2014 a 2018, o resultado demonstra que o setor voltou a respirar. E a primeira consequência positiva deste novo cenário foi sentida no mercado de trabalho”, acentuou, ainda, a reportagem da Agência CBIC. Em 2019, evidencia o empresário Edenilso Rossi Arnaldi, a Construção Civil registrou um saldo positivo de mais de 71 mil vagas com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Edenilso Rossi Arnaldi apresenta as variações de fevereiro do Índice Nacional da Construção Civil

Em termos regionais, a maior variação do Índice no segundo mês do ano foi da Região Nordeste.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,25% no último mês de fevereiro. Trata-se de um número que é 0,05 ponto percentual (p.p.) menor do que o de janeiro também desse ano (que foi de 0,30%) — em contrapartida, também é 0,04 ponto percentual mais alto do que índice de fevereiro de 2019 (de 0,21%), destaca o empresário do ramo da Construção, Edenilso Rossi Arnaldi, fundador e presidente da Sial Engenharia.  O acúmulo anual, até agora (sem contar o mês de março) é de 0,55%.

Conforme a Agência IBGE Notícias, essa taxa ficou em 3,95%, em relação aos últimos doze meses — um valor próximo dos 3,91% observados nos doze meses imediatamente anteriores.

“O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em janeiro fechou em R$ 1.162,24, passou em fevereiro para R$ 1.165,13, sendo R$ 612,61 relativos aos materiais e R$ 552,52 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,53%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior [janeiro] (0,62%), como em relação a fevereiro de 2019 (0,55%), 0,09 e 0,02 pontos percentuais, respectivamente. Já o valor da mão de obra apresentou a variação de -0,06%, registrando a mesma taxa captada em janeiro. Em relação a fevereiro de 2019, a queda foi menos expressiva, com taxa de -0,15%”, acrescentou o portal de notícias do IBGE.

Edenilso Rossi Arnaldi reporta que nos dois primeiros meses deste ano, os acumulados são 1,15%, em relação a materiais; e -0,12%, em relação a mão de obra — esses números, em doze meses, ficaram em 4,97% (materiais) e 2,80% (mão de obra).

Em termos regionais, a maior variação do Índice Nacional da Construção Civil em fevereiro foi da Região Nordeste — 0,36% — com alta observada nos nove estados que a compõem. Nas outras regiões, as oscilações do Sinapi foram de 0,25% para o Sudeste; de 0,23% para o Centro-Oeste; de 0,16% para o Sul; e de 0,03% para o Norte, salienta o fundador e presidente da Sial Engenharia

“Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.176,06 no Norte, R$ 1.076,40 no Nordeste, R$ 1.213,94 no Sudeste, R$ 1.225,25 no Sul e R$ 1.173,73 no Centro-Oeste. Entre os estados, a Bahia, com alta na parcela de materiais (0,57%), foi o estado que apresentou a maior variação mensal”, pontuou, ainda, Agência IBGE Notícias.

Sinapi

Conforme as explicações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Sinapi — que, de fato, significa Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil —“tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação”.

O empresário Edenilso Rossi Arnaldi explica que esse Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, realizada através de acordo de cooperação técnica. Ao Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística cabe a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo; já a Caixa fica com a responsabilidade de definição e manutenção dos aspectos de engenharia, como, por exemplo, projetos, composições de serviços.

“As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”, acentuou o portal do IBGE.

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, principal provedor de dados e informações do País, trata-se de uma entidade da administração pública federal, vinculada ao Ministério da Economia, acentua Edenilso Rossi Arnaldi. As informações levantadas pela entidade atendem às necessidades de diversos segmentos da sociedade, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal.

Dentre as principais funções do IBGE, estão: a produção e análise de informações estatísticas; a coordenação e consolidação das informações estatísticas; a produção e análise de informações geográficas; a coordenação e consolidação das informações geográficas; a estruturação e implantação de um sistema das informações ambientais; a documentação e disseminação de informações; e a coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais.

Eventos programados para maio falarão sobre obras e compras públicas, salienta Edenilso Rossi Arnaldi

O II Encontro Nacional de Obras Públicas acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de maio, e o Meeting de Compras Públicas nos dias 27,28 e 29 do mês.

No próximo mês de maio, nos dias 13, 14 e 15, acontecerá em Brasília o “II Encontro Nacional de Obras Públicas”. O evento é promovido pela ConTreinamentos — uma empresa especializada em capacitar e preparar os servidores públicos para as mudanças constantes na Administração Pública brasileira, explica o empresário do ramo da Construção, Edenilso Rossi Arnaldi, fundador e presidente da Sial Engenharia. 

A execução de obras públicas no Brasil; a melhoria da eficiência nas contratações delas; os procedimentos e as boas práticas a serem observadas na gestão contratual do setor; a desburocratização das licitações e dos contratos; a nova Lei de Licitações; a racionalização das contratações de obras públicas; a otimização da tramitação e processamento do procedimento licitatório segundo as regras atuais; a redução dos gargalos da fase de execução contratual; a inovação; e a segurança jurídica estão dentre os principais assuntos que serão abordados nas palestras e debates do encontro.

Edenilso Rossi Arnaldi reporta que a previsão é de que estejam presentes na ocasião o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas; o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Spencer Uebel; os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU), André Baeta, Rafael Jardim e Cláudio Sarian; e a advogada e auditora do TCU, Karine Lilian de Souza Costa Machado.

O II Encontro Nacional de Obras Públicas é direcionado, especialmente, a gestores e fiscais de obras; a servidores dos setores de licitação, contratação, recebimento e aprovação de projetos; a procuradores; a pregoeiros; a gerentes de contratos de obras; a projetistas e empresas de engenharia consultiva; a profissionais como engenheiros, arquitetos, construtores e, também, advogados; a auditores e servidores de órgãos de controle interno e externo; a peritos judiciais; a orçamentistas; a concessionárias de serviços públicos; a profissionais ligados ao processo de gestão, planejamento, orçamentação, contratação e execução de empreendimentos de infraestrutura; e a gestores públicos em geral.

Ainda no mês de maio, nos dias 27, 28 e 29, a ConTreinamentos também promove, em Brasília, o chamado “Meeting de Compras Públicas” — evento que acontecerá com a intenção de contribuir (através de debates e palestras) para a qualificação dos processos de Compras Públicas, acentua Edenilso Rossi Arnaldi.

Na ocasião, serão discutidos pontos polêmicos relacionados às contratações governamentais. Dentre os principais temas, estarão, por exemplo, o novo projeto da Lei de Licitações, bem como sua convergência com a regulamentação normativa das concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs). Também serão debatidos o serviço de engenharia comum ou especial no âmbito do Decreto N° 10.024, de 20 de setembro de 2019; os aspectos polêmicos na prorrogação de prazos contratuais; a segurança jurídica; a arbitragem nos contratos administrativos: requisitos, cuidados e vantagens x desvantagens; o controle das contratações públicas e os reflexos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB); a gestão e fiscalização dos contratos administrativos; os processos licitatórios; a desburocratização dos certames licitatórios no combate à corrupção; a planilha de preços e a legislação trabalhista.

Para o Meeting de Compras Públicas, Edenilso Rossi Arnaldi destaca que a previsão é de que estejam presentes autoridades como o ministro do TCU, Benjamin Zymler, e o ministro-substituto da mesma entidade, André Luís de Carvalho; o engenheiro e auditor federal de Controle Externo do TCU, André Pachioni Baeta; o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estados de Goiás (TCM-GO), Fabrício Motta; e o advogado da União e membro da Comissão Permanente de Licitações e Contratos Administrativos da Advocacia-Geral da União (AGU), Ronny Charles.

Este segundo evento é especialmente direcionado aos servidores e empregados públicos da Administração Direta e Indireta da União, Distrito Federal, Estados e Municípios que exercem ou pretendem exercer a atividade de pregoeiro; também a quem é membro da equipe de apoio e de comissões de licitações; aos fiscais e gestores de contrato; aos procuradores; aos assessores jurídicos; aos ordenadores de despesas; bem como aos demais agentes públicos envolvidos no ciclo da compra pública; e aos profissionais de empresas privadas que participam (ou desejam participar) de licitações e contratações relacionadas à Administração Pública.

Reformulação do programa Minha Casa Minha Vida está prevista para 2020, destaca Edenilso Rossi Arnaldi

Dentre as principais mudanças em relação à versão atual do programa, está a maior liberdade para os beneficiários definirem os detalhes do seu futuro imóvel.

Muito se discute pelo governo federal nos últimos meses a ideia de reformular o “Minha Casa Minha Vida”, programa federal de habitação popular. A intenção, inclusive, é mudar o nome do auxílio para algo que ainda não foi definido, reporta o empresário do ramo da Construção, Edenilso Rossi Arnaldi — fundador e presidente da Sial Engenharia. 

Dentre as principais mudanças em vista, está a maior liberdade para os beneficiários definirem como será o imóvel em que irão morar. Atualmente, o Minha Casa Minha Vida entrega a casa pronta da construtora. A reformulação, no entanto, pretende dar a quem se encaixa nos requisitos de participação do programa a oportunidade de definir detalhes de como a obra da sua futura casa será tocada — o que incluiria a escolha do local da construção, bem como do engenheiro e da própria arquitetura do imóvel, por exemplo, como acabamentos e tamanhos dos cômodos.

Se a reformulação acontecer como está prevista, a intenção do governo é oferecer, nesse sentido, três tipos de vouchers (que são documentos fornecidos para comprovar um pagamento, ou comprovantes que dão direito a um produto), explica Edenilso Rossi Arnaldi: o de aquisição do imóvel, ou seja, para comprar a casa já pronta; o de construção, para construir a casa do zero; e o de reforma, para melhorar ou ampliar o imóvel que já existe.

A prioridade da nova versão do Minha Casa Minha Vida também passaria a ser os municípios brasileiros com até 50 mil habitantes. Já os principais beneficiados seriam as famílias com renda de até R$ 1.200 por mês. Famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5 mil mensais, por sua vez, entrariam no sistema de financiamento do programa.

O valor médio do voucher dependeria dos preços correntes no mercado imobiliário no local de construção do imóvel. A média citada foi de cerca de R$ 60 mil por beneficiário, salienta Edenilso Rossi Arnaldi. A ideia da reformulação é que os juros também passem a ser menores — caiam dos atuais 5% ao ano para 4,5% ou 4%.

A expectativa do governo com a reforma do Minha Casa Minha Vida é conseguir construir cerca de 400 mil unidades através do programa já em 2020. De acordo com Ministério do Desenvolvimento Regional, foram entregues, em 2019, 245 mil residências pelo modelo atual — outras 233 mil ainda estão em construção.

Formato atual: Minha Casa Minha vida

Atualmente, o programa de habitação popular do governo, criado ainda em 2009, atende quatro faixas da população brasileira de formas diferentes: São elas:

Faixa 1: Contempla famílias com renda mensal bruta de até R$ 1.800. Nesse caso, o governo custeia até 90% do valor do imóvel, o restante pode ser pago pelo beneficiário em até 120 meses (dez anos). O empresário do ramo da Construção Edenilso Rossi Arnaldi acentua que o valor das parcelas depende da renda bruta familiar em questão — a parcela mínima é de R$ 80 e a máxima é de R$ 270; 

Faixa 1.5: Contempla famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.600. Estas contam com um subsídio do governo que pode chegar ao valor de até R$ 47.500 para a compra de um novo imóvel. O restante pode ser financiado com taxas de 5% de juros ao ano. São até 30 anos para pagar.

Faixa 2: Contempla famílias com renda mensal bruta de até R$ 4 mil. Aqui, os beneficiários têm direito a um custeio do governo no valor de até R$ 29 mil. O financiamento do restante do valor, por sua vez, tem taxas de 5,5% a 7% de juros ao ano. O tempo para quitar o imóvel também é de até 30 anos.

Faixa 3: Contempla famílias com renda mensal bruta de até R$ 9 mil. Nessa faixa, não há subsídio do governo, entretanto, as famílias que querem financiar sua casa própria têm direito a manter uma taxa de juros de 8,16% a 9,16% ao ano, e também contam como o prazo de 30 anos para pagar o imóvel

Sobre Edenilso Rossi Arnaldi

Edenilso Rossi Arnaldi é natural do Estado do Paraná e, atualmente, atua como presidente da que, hoje, é chamada de Sial Engenharia, mas que foi fundada pelo empresário, ainda na década de 1990, com o nome de Sial Construções Civis. Ele também já foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil Oeste do Paraná (2000) e da Câmara Estadual da Construção Civil (2003 e 2004), entidade com sede na capital paranaense Curitiba.

O grupo empresarial de Arnaldi ainda conta com a Laguardia Empreendimentos, empresa voltada para a construção e incorporação imobiliária; e com a Massapê Construções, focada em obras públicas de pequeno e médio porte. Em 2019, a Imobiliária Rossi chegou para consolidar e auxiliar na comercialização de imóveis. Por fim, a Urban Capital, startup no segmento de equity crowdfunding, foi a incorporação mais recente dos negócios de Edenilso Rossi Arnaldi.

Setor de Construção Civil deve apresentar um crescimento de 3% este ano, reporta Edenilso Rossi Arnaldi

A marca supera a expectativa para 2019 de 2% de crescimento do PIB da Construção, em comparação com 2018.

Boas notícias para a área da construção civil. As estimativas de importantes entidades do setor, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estados de São Paulo (SindusCon-SP), são de um crescimento de 3% da categoria neste ano, em comparação com 2019. Quem traz mais informações sobre o assunto é o empresário do ramo da Construção, Edenilso Rossi Arnaldi, fundador e presidente da Sial Engenharia.

“Para 2020, projetamos aumento de 3% no PIB [Produto Interno Bruto] da Construção, mais uma vez puxado pelo segmento de autoconstrução e reformas (+4,5%) e pelos serviços especializados (+2,5%), mas com desempenho do setor de edificações (+2,3%) superior ao da infraestrutura (+1%)”, acentuou o presidente do SindusCon-SP, Odair Senra. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou, por sua vez, que esse percentual representa um potencial para criação de 150 mil a 200 mil postos de trabalho formais até o fim de 2020.

Edenilso Rossi Arnaldi salienta que a marca supera a expectativa para 2019 (cujos números ainda não foram fechados) de 2% de crescimento do PIB da Construção em relação a 2018, e cerca de 100 mil postos de trabalho criados, pontua Arnaldi. Conforme as entidades, essa melhora é fruto de um momento mais razoável da economia, após anos de desempenho ruim.

Senra também explicou que “o segmento imobiliário tem apresentado um melhor desempenho em lançamentos e vendas, sobretudo no município de São Paulo”, e que esses lançamentos e vendas devem resultar em obras, emprego e renda. “Daí sim, a expectativa de que este segmento apresente um desempenho mais robusto em 2020, contribuindo para um PIB mais elevado”, reforçou ele.

Para o presidente do SindusCon-SP, a melhora na economia se dá por conta de um conjunto de fatores favoráveis. Entre eles: “a significativa queda de juros e a inflação sob controle, o que motivou a diminuição dos juros nos financiamentos imobiliários, tornando-os mais acessíveis; uma demanda qualificada de famílias que, agora, com a baixa inflação e a estabilidade econômica, sentem-se mais seguras do que nos anos anteriores para tomar crédito de longo prazo; e investidores que, com a redução da atratividade das aplicações financeiras, começam a adquirir imóveis para renda ou preservação do patrimônio”.

Edenilso Rossi Arnaldi também reporta as avaliações do vice-presidente de Economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Eduardo Zaidan. Segundo Zaidan, o que está dando um novo gás ao setor de Construção é o trabalho de “formiga” feito pelas pessoas que reformam suas casas ou fazem autoconstrução. “A recuperação está começando pelo setor informal”, observou ele.

Vale destacar que, de acordo com o que pontuou a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o varejo da Construção conta com cerca de 140 mil lojas no País, e movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano. Para o presidente da Abrainc, Luiz França, após fechar 2019 com a construção de cerca de 580 mil novas moradias, as construtoras estão preparadas para entregar, em 2020, um milhão de unidades.

“Hoje, o juro do financiamento está em um dígito, o problema dos distratos foi resolvido por lei e a confiança do consumidor está melhorando. Essas condições são um gatilho de crescimento do mercado em qualquer lugar do mundo”, enfatizou França.

Por fim, de acordo com a presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Cristiane Portella, a maior competição entre os bancos para oferecer taxas de juros competitivas para o financiamento imobiliário é, justamente, mais um fator que estimula o crescimento do setor da Construção.

Sobre Edenilso Rossi Arnaldi

Arnaldi é natural do Distrito de Sumaré, bairro de um município bem ao norte do Estado do Paraná, que atende pelo nome de Paranavaí. Atualmente, ele atua como presidente da que hoje é chamada de Sial Engenharia. A companhia, no entanto, foi fundada pelo empresário brasileiro ainda na década de 1990, com o nome de Sial Construções Civis.  

No ano 2000, Edenilso Rossi Arnaldi foi eleito presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil Oeste do Paraná (SindusCon- Oeste/PR). Em 2003 e 2004, por sua vez, presidiu a Câmara Estadual da Construção Civil, entidade com sede na capital paranaense Curitiba. Nos anos seguintes, Arnaldi iniciou a expansão do seu grupo empresarial, com a criação da Laguardia Empreendimentos, empresa voltada para a construção e incorporação imobiliária; e a Massapê Construções, focada em obras públicas de pequeno e médio porte.

Em 2019, a Imobiliária Rossi chegou para consolidar e auxiliar na comercialização tanto dos imóveis próprios do empresário brasileiro quanto de terceiros. Por fim, visando trazer modernidade ao grupo empresarial de Edenilso Rossi Arnaldi, foi incorporada aos negócios a Urban Capital, startup no segmento de equity crowdfunding,