Edenilso Rossi Arnaldi apresenta as variações de fevereiro do Índice Nacional da Construção Civil

Em termos regionais, a maior variação do Índice no segundo mês do ano foi da Região Nordeste.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,25% no último mês de fevereiro. Trata-se de um número que é 0,05 ponto percentual (p.p.) menor do que o de janeiro também desse ano (que foi de 0,30%) — em contrapartida, também é 0,04 ponto percentual mais alto do que índice de fevereiro de 2019 (de 0,21%), destaca o empresário do ramo da Construção, Edenilso Rossi Arnaldi, fundador e presidente da Sial Engenharia.  O acúmulo anual, até agora (sem contar o mês de março) é de 0,55%.

Conforme a Agência IBGE Notícias, essa taxa ficou em 3,95%, em relação aos últimos doze meses — um valor próximo dos 3,91% observados nos doze meses imediatamente anteriores.

“O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em janeiro fechou em R$ 1.162,24, passou em fevereiro para R$ 1.165,13, sendo R$ 612,61 relativos aos materiais e R$ 552,52 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,53%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior [janeiro] (0,62%), como em relação a fevereiro de 2019 (0,55%), 0,09 e 0,02 pontos percentuais, respectivamente. Já o valor da mão de obra apresentou a variação de -0,06%, registrando a mesma taxa captada em janeiro. Em relação a fevereiro de 2019, a queda foi menos expressiva, com taxa de -0,15%”, acrescentou o portal de notícias do IBGE.

Edenilso Rossi Arnaldi reporta que nos dois primeiros meses deste ano, os acumulados são 1,15%, em relação a materiais; e -0,12%, em relação a mão de obra — esses números, em doze meses, ficaram em 4,97% (materiais) e 2,80% (mão de obra).

Em termos regionais, a maior variação do Índice Nacional da Construção Civil em fevereiro foi da Região Nordeste — 0,36% — com alta observada nos nove estados que a compõem. Nas outras regiões, as oscilações do Sinapi foram de 0,25% para o Sudeste; de 0,23% para o Centro-Oeste; de 0,16% para o Sul; e de 0,03% para o Norte, salienta o fundador e presidente da Sial Engenharia

“Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.176,06 no Norte, R$ 1.076,40 no Nordeste, R$ 1.213,94 no Sudeste, R$ 1.225,25 no Sul e R$ 1.173,73 no Centro-Oeste. Entre os estados, a Bahia, com alta na parcela de materiais (0,57%), foi o estado que apresentou a maior variação mensal”, pontuou, ainda, Agência IBGE Notícias.

Sinapi

Conforme as explicações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Sinapi — que, de fato, significa Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil —“tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação”.

O empresário Edenilso Rossi Arnaldi explica que esse Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, realizada através de acordo de cooperação técnica. Ao Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística cabe a responsabilidade da coleta, apuração e cálculo; já a Caixa fica com a responsabilidade de definição e manutenção dos aspectos de engenharia, como, por exemplo, projetos, composições de serviços.

“As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”, acentuou o portal do IBGE.

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, principal provedor de dados e informações do País, trata-se de uma entidade da administração pública federal, vinculada ao Ministério da Economia, acentua Edenilso Rossi Arnaldi. As informações levantadas pela entidade atendem às necessidades de diversos segmentos da sociedade, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal.

Dentre as principais funções do IBGE, estão: a produção e análise de informações estatísticas; a coordenação e consolidação das informações estatísticas; a produção e análise de informações geográficas; a coordenação e consolidação das informações geográficas; a estruturação e implantação de um sistema das informações ambientais; a documentação e disseminação de informações; e a coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais.