No primeiro mês de 2021, o Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M), indicador medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,93%, destaca o empresário do ramo da construção, Edenilso Rossi Arnaldi. A taxa de janeiro é superior à que foi registrada em dezembro: 0,88%, acentua Arnaldi, que é o fundador e presidente da Sial Engenharia.
As notícias nesse sentido também são de que, com o resultado registrado nesse primeiro mês de 2021, o INCC-M acumula inflação de 9,39% no período de 12 meses. Vale lembrar que em janeiro de 2020, o Índice Nacional de Custo da Construção–M variou 0,26% no mês e acumulava uma alta bem menor em 12 meses, de 3,99%, destaca Edenilso Rossi Arnaldi.
“A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,76% em dezembro para 1,26% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro”, pontuou a FGV.
Em termos específicos de Materiais, Equipamentos e Serviços, a entidade acentuou que, no grupo, a taxa de janeiro correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,43%, ante os 2,08% do mês de dezembro de 2020. “Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura (2,94% para 1,48%)”, informou a Fundação Getulio Vargas.
Já no que se refere a variação relativa a Serviços, Edenilso Rossi Arnaldi reporta que essa passou dos 0,38% em dezembro do ano passado para 0,48% em janeiro de 2021. Nesse caso, “vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 1,22%”, frisou a FGV.
Por sua vez, em termos específicos de Mão de obra, os dados mostraram que a taxa de variação passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro.
A Fundação Getulio Vargas ainda enfatizou que, no que diz respeito às capitais brasileiras, em termos de Índice Nacional de Custo da Construção–M, “apenas Belo Horizonte [Minas Gerais] apresentou acréscimo em sua taxa de variação” — passando de 0,88% em dezembro de 2020, para 3,01% em janeiro de 2021. “Em contrapartida Salvador, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram decréscimo em suas taxas de variação”, completou a entidade.
Sobre o INCC-M
O Índice Nacional de Custo da Construção–M se trata do primeiro índice oficial de custo da construção civil no Brasil. Ele foi divulgado pela primeira vez em 1950 e tem como objetivo examinar a evolução dos custos de construções habitacionais no País, assinala Edenilso Rossi Arnaldi.
O fundador e presidente da Sial Engenharia também explica que, inicialmente, o INCC-M cobria somente a cidade do Rio de Janeiro, que era a então capital federal — nas décadas seguintes, contudo, por conta da descentralização da atividade econômica do País, a FGV passou a acompanhar os custos da construção em outras localidades.
Atualmente, o Índice Nacional de Custo da Construção–M abrange sete capitais brasileira: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF), cita o empresário do ramo da construção Edenilso Rossi Arnaldi.
https://portalibre.fgv.br/noticias/incc-m-sobe-093-em-janeiro
https://portalibre.fgv.br/sites/default/files/2021-01/incc-m_fgv_press-release_jan21_0.pdf